Donald Trump e Elon Musk. Dois nomes que, até pouco tempo atrás, pareciam inseparáveis na esfera do poder e da inovação. O presidente contava com o bilionário como um dos pilares de sua campanha eleitoral. Tão grande era a confiança que, ao retornar à Casa Branca, Trump nomeou Musk para um cargo importante: chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, em inglês). Uma parceria de alto nível que prometia revolucionar a máquina pública.
Porém, o cenário mudou radicalmente. O ponto de ruptura foi um projeto de lei ambicioso do governo Trump, batizado pelo presidente como o “Um Grande e Belo Projeto de Lei”. Musk, até então um aliado dentro do governo, não economizou críticas. Ele publicamente classificou o projeto como um “abominação”, uma palavra forte que ecoou nos corredores de Washington e nas redes sociais.
A resposta de Trump foi direta e expressou desapontamento. O presidente foi enfático ao afirmar que Musk conhecia todos os detalhes do projeto de lei antes mesmo de deixar o cargo no governo. Não houve, segundo Trump, surpresas ou novidades no texto que justificassem a fúria repentina do magnata da tecnologia.
A situação escalonou quando Musk, utilizando sua plataforma (agora chamada X), insinuou que o nome de Trump aparecia nos polêmicos arquivos relacionados a Jeffrey Epstein. O ataque pessoal não ficou sem resposta. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reagiu com dureza.
Em declaração à CNN, ela definiu as ações de Musk como um “episódio infeliz”, atribuindo a raiva do bilionário à frustração por suas políticas preferidas não terem sido incluídas no grande projeto de lei. Leavitt reforçou que o foco do presidente permanecia na aprovação daquela que considerava uma legislação histórica.
Procurado pelo New York Post no dia 6 de junho, Trump deu sua resposta mais sucinta e emblemática sobre toda a contenda com Musk: “Nada me pega de surpresa.” Cinco palavras que resumiram sua postura aparentemente imperturbável. O presidente rapidamente mudou o foco para o que considera seus grandes trunfos: indicadores econômicos positivos. Ele citou números de empregos “disparados”, a bolsa de valores em alta, bilhões arrecadados com tarifas e pesquisas de opinião favoráveis.
Trump insistiu que Musk dominava o conteúdo do projeto tão bem quanto qualquer um. “O projeto é ótimo. Vai passar, mas o projeto é ótimo, e vai ser ótimo para todo mundo, inclusive para ele”, declarou, apontando para os números positivos de empregos e o desempenho do mercado de ações como prova do sucesso de suas políticas.
Trump e Musk se envolveram em uma briga acirrada
Karoline Leavitt voltou a comentar o assunto, dessa vez no programa Hannity da Fox News. Ela destacou a aparente contradição no comportamento de Musk, lembrando que “apenas dias atrás, Elon agradeceu ao presidente por sua liderança incrível para cortar desperdício e fraude em nosso governo, o que este um grande e belo projeto de lei faz”.
A porta-voz sugeriu uma explicação para a mudança de tom: “A única diferença entre sexta-feira e hoje é que Elon voltou para suas empresas e, como empresário, ele tem o direito de falar por suas empresas, mas como presidente, o presidente Trump tem a responsabilidade de lutar por este país.”
A briga pública entre duas das figuras mais poderosas e midiáticas do planeta transformou uma discordância política sobre um projeto de lei complexo em um espetáculo de acusações pessoais e frases de efeito. O cargo no DOGE ficou para trás, e a antiga aliança deu lugar a uma disputa aberta, alimentando manchetes e debates sobre os limites da relação entre poder político e influência empresarial. O destino do “Um Grande e Belo Projeto de Lei” continua sendo decidido no Congresso, mas o ruído da queda entre Trump e Musk certamente dominou a atenção do público.
Esse Donald Trump tem resposta direta de cinco palavras ao revelar o que realmente pensa sobre a briga com Elon Musk foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
