Uma coincidência extraordinária envolvendo o número de um assento de avião deixou o mundo perplexo após o terrível acidente com o voo AI171 da Air India, em Ahmedabad, no oeste da Índia, no dia 12 de junho.
O desastre, ocorrido momentos após a decolagem com destino a Londres, teve apenas um sobrevivente entre os 242 ocupantes: o britânico Vishwash Kumar Ramesh. Enquanto se recuperava de ferimentos no hospital, Ramesh expressou sua incredulidade por ter sobrevivido.
A história, porém, ganhou uma dimensão ainda mais impressionante quando se descobriu que Ramesh estava sentado na poltrona 11A. Esse mesmo número de assento foi ocupado por outro sobrevivente solitário em um acidente aéreo ocorrido décadas antes.
O britânico também estava sentado no assento 11A (Viral Press)
Em dezembro de 1998, o voo TG261 da Thai Airways, operando entre Bangcoc e Surat Thani, na Tailândia, perdeu sustentação e caiu em um pântano. O acidente foi devastador, tirando a vida de 101 pessoas. Entre os 45 sobreviventes estava Ruangsak Loychusak, um cantor tailandês, que ocupava justamente o assento 11A.
Ao saber da notícia do acidente na Índia e descobrir que o único sobrevivente também estava na poltrona 11A, Loychusak teve uma reação física intensa. Ele descreveu sentir “arrepios” por toda a pele ao tomar conhecimento da incrível coincidência. “O único sobrevivente do acidente de avião na Índia estava sentado no mesmo número de assento que eu, o 11A”, afirmou Loychusak, que também enviou condolências às famílias das vítimas.
Loychusak, embora não tenha guardado o bilhete original do voo de 1998, confirmou que relatórios da época registravam seu assento como 11A. A experiência traumática deixou marcas profundas. Ele revelou que enfrentou um medo intenso de voar por uma década após o acidente.
Mesmo com a circulação de ar normal dentro da cabine, ele sentia dificuldade para respirar. Sua estratégia para lidar com a ansiedade era evitar conversas, manter os olhos fixos na janela e impedir que qualquer pessoa a fechasse, buscando desesperadamente uma sensação de controle e segurança.
Loychusak foi um dos 45 sobreviventes (ViralPress)
“Se eu via nuvens escuras ou uma tempestade lá fora, me sentia terrível, como se estivesse no inferno”, compartilhou o cantor. As memórias sensoriais do acidente permaneceram vivas por muito tempo: “Ainda consigo lembrar os sons, os cheiros e até o gosto da água do pântano onde o avião caiu. Durante muito tempo, guardei esses sentimentos para mim mesmo.”
Do outro lado do mundo, em 2025, Vishwash Kumar Ramesh viveu seu próprio inferno. Sentado no 11A, ele relatou à emissora indiana Doordarshan os momentos de terror após a queda. “Tudo aconteceu diante dos meus olhos, ainda não consigo acreditar como saí vivo. Por um instante, achei que também ia morrer. Mas quando abri os olhos, percebi que estava vivo”, contou.
Ele disse que teve dificuldades para voar durante 10 anos após o acidente (ViralPress)
Ramesh descreveu uma cena de caos. Ele conseguiu soltar o cinto de segurança e tentar escapar. O fato de o assento 11A geralmente ficar próximo a uma saída de emergência pareceu crucial. Ramesh afirmou que a porta de emergência se soltou durante o impacto. “Quando me levantei, havia corpos ao meu redor. Fiquei apavorado. Fiquei de pé e corri”, relatou. A área estava repleta de destroços do avião. Ele foi resgatado por alguém que o colocou em uma ambulância e o levou ao hospital.
A sobrevivência de duas pessoas, em acidentes separados por 27 anos e milhares de quilômetros, ocupando o mesmo número de assento, é uma daquelas coincidências que desafiam a explicação.
A poltrona 11A, localizada perto de uma saída vital, talvez tenha oferecido uma rota de fuga crítica em ambas as tragédias. As histórias de Ruangsak Loychusak e Vishwash Kumar Ramesh ficarão para sempre ligadas por esse curioso e trágico detalhe.
Esse Homem que também sobreviveu a um acidente de avião e estava no assento 11A ficou arrepiado ao ouvir sobre a coincidência com o caso da Air India foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
