Leilão bilionário para concessão de esgoto no ES acontece nesta terça

Foto: Divulgação/Governo do ES

O governo do Espírito Santo, a Cesan e a B3 realizam na próxima terça-feira (17), às 14h, um leilão bilionário para concessão da expansão dos serviços de coleta e tratamento de esgoto em 43 municípios capixabas. Assim, a disputa acontece na sede da B3, em São Paulo, e será aberta à imprensa.

O projeto está dividido em dois grandes lotes, que somam R$ 6,7 bilhões em contratos de longo prazo. Há previsão de investimentos e operação pelos próximos 25 anos.

Leilão bilionário será para tratamento de esgoto

O Lote A inclui 35 municípios e o contrato prevê R$ 1,08 bilhão em investimentos e R$ 3,85 bilhões em custos operacionais ao longo de 25 anos.

Enquanto o Lote B reúne 8 municípios. Além disso, prevê R$ 399,6 milhões em investimentos e R$ 1,39 bilhão em custos operacionais, em um contrato de 23 anos.

Os municípios estão divididos da seguinte maneira:

  • Lote A: Água Doce do Norte, Águia Branca, Alto Rio Novo, Apiacá, Aracruz, Atílio Vivácqua, Barra do São Francisco, Boa Esperança, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Conceição da Barra, Conceição do Castelo, Divino São Lourenço, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Ecoporanga, Fundão, Mantenópolis, Marechal Floriano, Muniz Freire, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Gabriel da Palha, São José do Calçado, São Roque do Canaã, Venda Nova do Imigrante, Vila Pavão, Vila Valério e Vitória.
  • Lote B: Afonso Cláudio, Anchieta, Castelo, Guarapari, Ibatiba, Irupi, Iúna e Viana.

A concessão visa ampliar a cobertura de esgotamento sanitário sem alteração na tarifa atual de água e esgoto da Cesan. Estão previstas a construção de 39 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), 219 Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs) e 1.200 km de redes coletoras.

Concessão visa fortalecer saneamento no ES

O objetivo é fortalecer a infraestrutura de saneamento no Estado, com foco na universalização do serviço, geração de empregos e ganhos ambientais.

A concessão também busca atrair investimentos privados e garantir maior eficiência na operação dos sistemas.

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