Um levantamento da Redbelt Security revelou que, no Brasil, uma média de 14 sites falsos são criados por hora com o objetivo de aplicar golpes voltados ao roubo de dados e instalação de malwares. Os alvos principais são usuários de bancos, fintechs e empresas de pagamento digital. A pesquisa aponta que os cibercriminosos vêm aprimorando suas técnicas para explorar vulnerabilidades, especialmente em períodos de alta movimentação financeira, como datas comemorativas.
Entre as táticas mais recorrentes estão páginas fraudulentas oferecendo crédito, maquininhas de cartão, serviços relacionados ao PIX, renegociação de dívidas e atendimento via chatbots falsos. Segundo a Redbelt, os chamados ataques homográficos — que utilizam domínios semelhantes aos originais, com alterações sutis como letras duplicadas — estão entre as estratégias mais utilizadas para enganar os usuários.
Veja também: Liderança que protege: o papel do CEO na segurança da informação
A empresa alerta que sinais como aparência amadora do site e domínios recém-criados podem indicar tentativas de fraude. Além disso, o uso do protocolo HTTPS não é garantia de segurança, já que cibercriminosos também utilizam certificados digitais para simular confiabilidade.
A recomendação é que usuários confirmem informações financeiras apenas pelos canais oficiais das instituições e evitem clicar em links recebidos por e-mail ou aplicativos de mensagens. “Desconfie de urgência excessiva e promessas muito vantajosas. O bom senso é uma das melhores ferramentas de proteção”, alerta Eduardo Lopes, CEO da Redbelt Security.
Nos casos em que o golpe é concretizado, a orientação é acionar imediatamente o banco ou operadora de cartão, solicitar o bloqueio das operações e tentar reverter transferências realizadas via PIX. Também é fundamental registrar boletim de ocorrência, contribuindo com investigações e ações preventivas das autoridades.
Siga TI Inside no LinkedIn e fique por dentro das principais notícias do mercado.
