Segundo o Gartner, até 2028, 80% das aplicações de negócios com Inteligência Artificial Generativa (GenAI) serão desenvolvidas em plataformas de gerenciamento de dados já utilizadas pelas empresas. A estimativa é que essa abordagem reduza pela metade a complexidade e o tempo para entrega das soluções.
A previsão considera a evolução das plataformas de dados com integração de recursos como busca vetorial, metadados, design de prompts e embedding. Sem uma abordagem unificada, a combinação dessas tecnologias pode gerar atrasos e perdas financeiras.
Para a consultoria, a Geração Aumentada por Recuperação (Retrieval-Augmented Generation – RAG) será o modelo predominante para conectar os modelos de linguagem (LLMs) aos dados internos, públicos ou não estruturados. O RAG fornece contexto ao modelo e melhora a precisão, rastreabilidade e controle do uso da informação.
Os especialistas recomendam que as empresas adotem as seguintes práticas:
- Avaliar se as plataformas atuais podem funcionar como base para soluções com RAG;
- Priorizar ferramentas que viabilizem pesquisa vetorial, grafos e chunking;
- Utilizar metadados técnicos e operacionais para reduzir riscos de uso indevido, vazamentos e erros de privacidade.
Segundo o Gartner, essas medidas serão necessárias para manter controle e continuidade operacional nas aplicações com IA generativa.
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