
Na tarde de terça-feira, 24 de junho, o estado da Flórida executou Thomas Lee Gudinas, de 51 anos, por meio de injeção letal. Gudinas respondeu pela violenta morte de Michelle McGrath, ocorrida três décadas atrás, em um caso que deixou marcas profundas.
O crime remonta à madrugada do dia 24 de maio de 1994. Michelle McGrath, então com 27 anos, foi vista pela última vez com vida no bar Barbarella, em Orlando. Testemunhas confirmaram que Gudinas também frequentou o mesmo estabelecimento na noite anterior, acompanhado de amigos.
Horas após seu desaparecimento, o corpo de Michelle foi encontrado por um funcionário de uma escola próxima, abandonado em um beco. A cena era de extrema violência: o corpo apresentava sinais claros de agressão sexual e trauma fatal. A mesma testemunha que descobriu o corpo relatou ter visto Gudinas fugindo do local momentos antes.

Thomas Lee Gudinas foi condenado pelo assassinato de Michelle McGrath em 1994 (Departamento de Correções da Flórida)
As investigações apontaram que Michelle estava com uma amiga antes do ocorrido. Acredita-se que ela tenha sido atacada enquanto caminhava em direção ao seu carro. A brutalidade do crime levou à rápida condenação de Gudinas. Em 1995, um júri o considerou culpado pelo estupro e assassinato de Michelle McGrath e sentenciou-o à pena de morte. Desde então, Gudinas aguardou no corredor da morte pelo desfecho de seu processo.
A execução desta terça-feira seguiu o protocolo estabelecido. Pouco antes do procedimento, Gudinas fez sua última refeição: pizza, batatas fritas e refrigerante. De acordo com relatos oficiais, suas palavras finais, proferidas antes da aplicação dos fármacos letais, não foram claramente ouvidas pelos presentes.
Entretanto, um porta-voz do gabinete do governador Ron DeSantis, Bryan Griffin, afirmou que o condenado expressou arrependimento e mencionou o nome de Jesus Cristo. Gudinas não recebeu a visita de um conselheiro espiritual nos momentos derradeiros. Sua única visita foi de sua mãe.
Testemunhas oculares descreveram os instantes finais. Quando os medicamentos começaram a fluir em sua corrente sanguínea, os olhos de Gudinas reviraram, seu peito apresentou convulsões e seu rosto perdeu a cor rapidamente, até que seu corpo ficou completamente imóvel. O óbito foi declarado às 18h13, horário local.
A presença dos pais de Michelle McGrath durante a execução não foi confirmada. Em 1995, após a condenação de Gudinas, o pai da vítima, Douglas McGrath, já havia expressado sua dor: “Parece um desperdício trágico da vida dele e da vida da minha filha. Somos privados da minha filha… para sempre.”
A execução de Thomas Lee Gudinas marca a sétima aplicação da pena de morte na Flórida apenas em 2024. Este número coloca o estado à frente de todos os outros nos Estados Unidos em execuções neste ano. No cenário nacional, Gudinas foi o 24º indivíduo executado no país em 2024.
Após o procedimento, Ted Veerman, porta-voz do Departamento de Correções da Flórida, comentou sobre o ritmo das execuções: “Nossa equipe está fazendo um trabalho fantástico mantendo o ritmo dessas execuções. E estamos realizando essas execuções de maneira profissional.” O caso de Thomas Gudinas chega ao fim, mas o legado da tragédia de 1994 permanece.
Esse Mensagem final arrepiante de um preso no corredor da morte antes de ser executado por crime monstruoso há 30 anos foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.