Mari Gesteira e Patricia Pereira são convocadas para o Mundial de Natação Paralímpica

23.05.25 -MARIANA GESTEIRA - Circuito Paralímpico Loterias Caixa de Natação Nacional e Seletiva para Mundial Singapura, no CT Paralímpico, em São Paulo. Foto: Marcello Zambrana/CPB
Mari Gesteira, do Álvares Cabral, fo convocada para o Mundial de Singapura (Foto: Marcello Zambrana/CPB)

Medalhistas em Mundiais e em Paralimpíadas, Mariana Gesteira e Patricia Pereira dos Santos foram convocadas para a disputa do Mundial de Natação Paralímpica de Singapura, que acontece de 21 a 27 de setembro deste ano.

Esta será a primeira vez em que um Mundial da modalidade será sediado no continente asiático.

A convocação foi anunciada pelo Comitê Paralímpico Brasieiro (CPB) na quarta-feira (25), com 29 nadadores.

Nadadora cabralista na seleção brasileira

Natural de Itaboraí (RJ), Mari Gesteira, 29 anos, mora no Espírito Santo e defende o Álvares Cabral, de Vitória.

Vencedora do Prêmio Melhores do Esporte 2024, ela conquistou cinco medalhas no último Mundial, disputado em Manchester, na Inglaterra, em 2023. A cabralista compete na classe S9 (limitações físico-motoras) e foi ouro nos 50m livre, prata nos 100m livre e bronze nos 100m costas e nos revezamentos mistos 4x100m medley 34 pontos e 4x100m livre 34 pontos.

Patricia Pereira é veterana no pódio

Patricia Pereira dos Santos, 47 anos, é veterana no pódio. A mineira radicada no Espírito Santo tem quatro medalhas em Jogos Paralímpicos: duas pratas — 4x50m livre no Rio-2026 e 5o0m peito em Paris-2024 — e dois bronzes — 4x50m livre em Tóquio-2021 e 4x50m livre em Paris-2024.

22.05.25 - PATRICIA PEREIRA DOS SANTOS - Circuito Paralímpico Loterias Caixa de Natação Nacional e Seletiva para Mundial Singapura, no CT Paralímpico, em São Paulo. Foto: Marcello Zambrana/CPB
Patricia Pereira vai para o Mundial de Singapura (Foto: Marcello Zambrana/CPB)

Atualmente, Patricia, da classe S4, defende a equipe Naurú (SP). A capixaba de coração também foi medalhista no Mundial de Manchester, com a prata nos 50m livre e no revezamento misto 4x50m livre 20 pontos, e o bronze nos 150m medley SM4.

Patricia nasceu em Coronel Fabriciano (MG), mas passou a vida inteira no Espírito Santo. Ela foi baleada no pescoço em 2002, durante um assalto a uma casa lotérica onde trabalhava como caixa, em Vitória, e ficou tetraplégica.

Num centro de reabilitação no Estado, conheceu primeiro o basquete em cadeira de rodas. Porém, em 2009, foi convidada para um projeto que envolvia a natação, que foi o ponto de partida para a atleta ingressar na modalidade.

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