Vítima estava em situação de rua e foi morta com tiros na cabeça e tórax em Santos (SP). A investigação da Polícia Civil contrariou o depoimento do suspeito e apontou uma desavença de mais de uma década. Homem é preso após matar pessoa em situação de rua no litoral de SP
A Polícia Civil apurou que o homem preso por matar a tiros uma pessoa em situação de rua já tinha uma rixa de aproximadamente 13 anos com a vítima. Em depoimento à corporação, o suspeito disse que cometeu o crime para se vingar da morte do pai, mas os agentes descobriram que o autor daquele homicídio já estava detido.
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O homem em situação de rua foi morto no dia 26 de maio, no Centro de Santos, no litoral de São Paulo. Ele foi atingido com disparos na cabeça e no tórax. O criminoso foi preso na quarta-feira (25), em uma estação da CPTM, em Jundiaí, no interior paulista.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito disse ter se vingado da morte do pai, que ocorreu em 2018. No entanto, os agentes descobriram que ele e o homem em situação de rua mantinham uma desavença que começou quando se conheceram na cadeia em 2012.
O delegado Thiago Nemi Bonametti, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Investigação sobre Homicídios, questionou o depoimento do criminoso durante entrevista coletiva no Palácio da Polícia Civil em Santos.
“A gente acredita que essa história seja fantasiosa e mentirosa, porque ele já teve uma desavença […]. Conheceu esse indivíduo enquanto cumpria pena por roubo”, disse Bonametti.
Suspeito foi identificado como autor de homicídio ocorrido no Centro de Santos (SP)
Polícia Civil
Prisão
Após identificar o atirador, os policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Homicídios pediram a prisão do suspeito. A Justiça expediu o mandado temporário no dia 11 de junho, e ele foi capturado na estação da CPTM em Jundiaí.
Após a prisão, o homem foi encaminhado à cadeia anexa ao 5° Distrito Policial de Santos, onde permanece à disposição da Justiça. Uma sacola com medicamentos de uso pessoal também foi entregue na delegacia.
Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que o homem passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (26) e, como não houve ilegalidade no ato da prisão, ele segue preso por se tratar de cumprimento de mandado de prisão.
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