Casal swinger explica efeito “realmente estranho” que dormir com outras pessoas tem na vida sexual

Casal swinger explica efeito "realmente estranho" que dormir com outras pessoas tem na vida sexual

Imagine um casal que se conheceu na adolescência, se casou jovem e, depois de anos juntos, descobriu uma forma surpreendente de reacender a paixão e fortalecer ainda mais o vínculo. Essa é a história de Olivia, 32, e Gage, 34, de Lincoln, Reino Unido, que decidiram explorar o mundo do swinging – e afirmam que essa decisão os levou a um “outro nível de amor e admiração” mútuos.

Tudo começou durante uma conversa íntima, um daqueles momentos de “conversa de travesseiro” onde os desejos mais profundos podem vir à tona. Olivia compartilhou com Gage uma experiência passada com outra mulher, antes de eles estarem juntos.

Esse diálogo aberto despertou a curiosidade de ambos sobre a possibilidade de incluir outras pessoas em sua intimidade. O tema do swinging surgiu naturalmente, e para sua própria surpresa, os dois se mostraram receptivos à ideia.

Gage e Olivia disseram que vivenciaram uma “explosão de amor” um pelo outro após a primeira experiência de swinging (Instagram/@vista.wife)

ScreGage e Olivia disseram que vivenciaram uma “explosão de amor” um pelo outro após a primeira experiência de swinging (Instagram/@vista.wife)enshot

Gage, que passou 11 anos no exército, tomou a iniciativa. Ele baixou um aplicativo de swinging indicado por um amigo. O plano inicial era encontrar uma mulher solteira interessada em um encontro a três.

Porém, o destino os levou a conhecer primeiro outro casal da região, com idade similar. Apesar dos nervos à flor da pele antes do primeiro encontro, Olivia e Gage mergulharam na experiência. E o resultado? Uma revelação.

Ao contrário do que muitos poderiam supor, ver o parceiro interagindo intimamente com outra pessoa não gerou ciúmes destrutivos, mas sim uma atração avassaladora. Gage descreve a sensação de ver Olivia com outra mulher e outro homem pela primeira vez como “muito estranha, mas também um grande estímulo”. Olivia concorda plenamente. O efeito imediato na relação deles foi intenso e imediato.

A prova veio no caminho para casa após o primeiro encontro. Olivia, que é comissária de bordo, confessou que pediu para Gage parar o carro antes de chegarem. A conexão entre eles estava tão forte, tão eletrizante, que precisaram “se reconectar” ali mesmo. Gage chama essa fase pós-encontro de “período de reconexão”, marcado por uma verdadeira “explosão de amor”.

Ele relembra: “Naquela semana, eu não queria ir trabalhar, Olivia não queria fazer nada. Só queríamos ficar na cama, abraçados, nos beijando e fazendo amor um com o outro. Pensávamos: ‘Uau, isso é real?’ Não conseguíamos entender direito por que nos sentíamos assim.” A paixão mútua, longe de diminuir, explodiu.

Olivia é enfática ao desfazer um mal-entendido comum. “As pessoas presumem que fazemos isso porque falta algo no nosso casamento. Pensam que não nos amamos ou que queremos trair um ao outro. Há tantos equívocos, e todos estão completamente errados”, afirma. Para eles, o swinging é uma extensão da intimidade que já compartilham, não uma fuga.

O casal, que se casou em 2012, lançou um aplicativo para ajudar outras pessoas com interesses semelhantes a se conectarem (Instagram/@vista.wife)

O casal, que se casou em 2012, lançou um aplicativo para ajudar outras pessoas com interesses semelhantes a se conectarem (Instagram/@vista.wife)

A segurança é uma prioridade absoluta para o casal. Eles realizam exames regulares para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e usam métodos contraceptivos consistentemente. “A verdade é que nunca pegamos nenhuma IST em oito anos fazendo isso”, diz Gage. “É normal pedirmos aos outros casais os exames que comprovem que estão tudo bem antes de qualquer encontro.” Olivia complementa que são “muito exigentes” com quem escolhem para compartilhar momentos íntimos, e a decisão sempre tem que ser unânime.

Tanta organização e cuidado têm um preço, literalmente. Olivia e Gage apontam que o custo do swinging pode ser significativo. Um único fim de semana mais animado, incluindo transporte, hospedagem, taxas de clubes (se for o caso) e até lingerie nova, pode facilmente ultrapassar a marca de R$ 2.500, dependendo das escolhas e da cotação da libra.

A experiência foi tão transformadora e positiva para o relacionamento deles que deu origem a um negócio. Percebendo a dificuldade de conectar pessoas interessadas em não-monogamia ética de forma segura e discreta, Olivia e Gage criaram o SwingHub. O aplicativo facilita que pessoas com mentalidade semelhante à deles possam se conhecer e explorar seus interesses dentro dos mesmos princípios de respeito e segurança que eles praticam.

O caminho de Olivia e Gage mostra que a busca pela satisfação íntima dentro de um relacionamento comprometido pode assumir formas diversas e inesperadas. A chave, segundo eles, está na comunicação radicalmente honesta, no respeito absoluto pelas regras estabelecidas em conjunto e na priorização contínua do vínculo primário. O que começou como uma conversa ousada entre quatro paredes se transformou em uma nova dinâmica de amor e desejo – e até em uma ferramenta para ajudar outros casais curiosos.

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