O Palácio do Planalto avalia que o anúncio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros tem caráter político, e já trabalha com a possibilidade concreta de retaliação.
Segundo interlocutores do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está decidido a aplicar a Lei da Reciprocidade, sancionada em abril, caso as sobretaxas de fato entrem em vigor no dia 1º de agosto, como prometido por Trump.
Lula não pretende telefonar para o norte-americano e, até o momento, o governo brasileiro não recebeu nenhuma comunicação oficial da administração dos EUA sobre as tarifas. A única referência à medida foi a postagem de Trump em sua rede social.
A estratégia do Planalto, agora, será procurar os setores exportadores brasileiros para discutir, ao longo do mês de julho, quais medidas podem ser tomadas para minimizar possíveis prejuízos. A ideia é abrir uma frente de negociação junto aos exportadores e monitorar os impactos econômicos da decisão.
Ainda de acordo com auxiliares presidenciais, o governo não tem grandes expectativas de que Trump recue da medida. O entendimento é que a retaliação está sendo usada como instrumento político — com a defesa explícita de Jair Bolsonaro —, o que limita as possibilidades de reversão diplomática.
A resposta do Brasil, segundo o Planalto, será técnica, com base legal e voltada à proteção do interesse nacional.
Segundo interlocutores do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está decidido a aplicar a Lei da Reciprocidade, sancionada em abril, caso as sobretaxas de fato entrem em vigor no dia 1º de agosto, como prometido por Trump.
Lula não pretende telefonar para o norte-americano e, até o momento, o governo brasileiro não recebeu nenhuma comunicação oficial da administração dos EUA sobre as tarifas. A única referência à medida foi a postagem de Trump em sua rede social.
A estratégia do Planalto, agora, será procurar os setores exportadores brasileiros para discutir, ao longo do mês de julho, quais medidas podem ser tomadas para minimizar possíveis prejuízos. A ideia é abrir uma frente de negociação junto aos exportadores e monitorar os impactos econômicos da decisão.
Ainda de acordo com auxiliares presidenciais, o governo não tem grandes expectativas de que Trump recue da medida. O entendimento é que a retaliação está sendo usada como instrumento político — com a defesa explícita de Jair Bolsonaro —, o que limita as possibilidades de reversão diplomática.
A resposta do Brasil, segundo o Planalto, será técnica, com base legal e voltada à proteção do interesse nacional.
