Durante o cumprimento de agenda em Juazeiro na Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues comentou sobre a atitude do Deputado Federal Licenciado Eduardo Bolsanaro (PL), ao defender o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O governador da Bahia expressou não ter entendido o que levou o brasileiro a declarar apoio à decisão que em sua visão deverá prejudicar a economia brasileira em seus diversos setores.
“Eu vi em um canal de televisão, uma entrevista com o filho do ex-presidente – Jair Bolsonaro – defendendo o tarifaço dos Estados Unidos sobre o Brasil. Eu não entendi, ele falou uns três minutos, eu não entendi qual a motivação. O que leva um brasileiro a dizer está correta essa aplicação? É como se fosse um castigo. Castigo a quê? Porque o pai dele está sendo julgado pelo legislativo, pelo judiciário, isso não dá.”
Jerônimo expressou que este é um momento que o país precisa se unir para estabelecer melhores soluções para os impactos destes comportamentos.
“É hora da gente poder se juntar. O país é um só, não tem dois países. Tem empregos em jogo, tem tarifas, por exemplo, que nós governadores, prefeitos, Governo Federal arrecada com as exportações. Quantas ações serão perdidas se a gente não conseguir as taxas de cobrança que nós fazemos com as exportações?”
Nas últimas declarações do deputado Eduardo Bolsonaro, ele reforça que concorda com a aplicação de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e declarou também que esse cenário só será revertido com uma anistia “ampla, geral e irrestrita”.
“Eu quero dizer a vocês, o Brasil não será nem terreiro, nem quintal dos norte-americanos e eu quero reafirmar que nós somos patriotas. Eu sou patriota, o conceito de patriota é quem ama, quem defende a nossa pátria.”, pontuou o governador da Bahia.
Jerônimo Rodrigues declarou que o país não deve ficar submisso à políticas externas e que não há monopólio sob a bandeira que representa o Brasil.
“Eu não vou abrir mão do nosso hino, eu não vou abrir mão da nossa bandeira, das cores nossas, verde e amarela. Não existe essa coisa e ninguém vai tirar isso da gente.”
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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