A Beephish, empresa brasileira especializada em conscientização em segurança da informação, com foco principal na educação e treinamento de usuários para prevenir ataques cibernéticos, especialmente os baseados em engenharia social, como o phishing, anuncia o especialista em segurança cibernética Bruno Kaique de Lima como novo CTO. O executivo, que possui ampla expertise no setor de cibersegurança, terá a missão de impulsionar a evolução da plataforma de análise e treinamento da startup.
De acordo com Glauco Sampaio, CEO da Beephish, Bruno é o idealizador da plataforma exclusiva de conscientização e cultura de segurança da informação da empresa, focada em treinamento e análise comportamental. “O Bruno é um parceiro de longa data que nos acompanha desde o começo desta jornada, quando a Beephish era apenas um projeto embrionário. Agora como CTO ele continuará trabalhando na evolução da nossa solução, enquanto assume outras responsabilidades que impactarão diretamente no nosso crescimento”, afirma Sampaio.
Lima é graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e possui pós-graduação em Segurança e Inteligência Cibernética pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. O executivo tem mais de 10 anos de experiência no setor de tecnologia, grande parte dedicada ao setor financeiro, com passagens por grandes empresas como Cielo, Banco Itaú, Banco PAN e Banco Bradesco.
Desafios
O mercado de segurança cibernética evoluiu bastante, se tornando crucial para empresas de todos os portes e segmentos e o phishing vem ganhando destaque entre as principais ameaças utilizadas pelos criminosos. Para 2025, o Gartner estima que 50% dos ataques de phishing devem utilizar deepfakes ou vozes criadas com IA, o que revela que se tornarão mais complexos e difíceis de serem identificados.
Para o novo CTO da Beephish, os desafios de cibersegurança em 2025 são multifacetados e exigem uma visão estratégica e proativa. A velocidade das mudanças tecnológicas, a sofisticação crescente dos ataques e a complexidade do ambiente digital tornam a função do gestor de segurança ainda mais essencial para todas as organizações.
“A IA generativa é uma faca de dois gumes. Enquanto pode ser utilizada para detecção e resposta a ameaças, inteligência de ameaças e detecção de malware/phishing, ela também potencializa o cibercrime. Hackers podem usar a IA para criar mensagens de phishing mais convincentes, malwares mais complexos e automatizar ataques em larga escala, incluindo deepfakes para fraudes”, diz Bruno Lima.
“Nosso papel é ajudar as companhias a não se tornarem vítimas desses ataques, estabelecendo, por meio de nossa plataforma de conscientização de proteção e treinamento, uma rotina rigorosa para avaliar e garantir a segurança digital”, reforça o novo CTO da Beephish, ao completar que: “realizar simulações de ataques (como phishing), promover workshops regulares e criar canais para reportar atividades suspeitas são cruciais para capacitar os colaboradores, considerado uma das maiores vulnerabilidades em segurança da informação”.