Você já sentiu sua voz mais fraca, rouca ou cansada — sem estar gripada, sem forçar ou falar demais? Pois saiba: alteração na voz pode ter relação com as mudanças hormonais do climatério e da menopausa.
Ondas de calor, insônia e alterações de humor são os sintomas mais comentados. Mas é importante prestarmos atenção em outras mudanças. A voz também muda com a queda dos hormônios.
Por que isso acontece?
O climatério é a fase de transição na vida da mulher que marca o fim da fase reprodutiva. Pode começar por volta dos 40 anos, variando de mulher para mulher. É nesse período que o corpo começa a produzir menos hormônios femininos (principalmente estrogênio e progesterona), o que leva a várias mudanças no organismo.
Já a menopausa é o nome dado à última menstruação da mulher, que marca o fim da fase fértil. Com o passar dos anos, os ovários diminuem a produção de hormônios, como o estrogênio e a progesterona, que são responsáveis pela ovulação e pelo ciclo menstrual. Quando essa produção cai de vez, a menstruação para.
Durante o climatério e, após a menopausa, há uma redução natural no organismo do estrogênio e progesterona, que são hormônios que influenciam todo o corpo — inclusive as pregas vocais (cordas vocais).
Essa queda pode modificar a estrutura, acumulando mais líquido, deixando mais ressecada e menos flexível. E por isso, a voz fica mais grave (grossa), rouca ou instável.
Algumas mulheres relatam dificuldade para atingir notas agudas, especialmente no canto, cansaço ao falar por muito tempo ou até sensação de “garganta seca”, mesmo com hidratação.
Isso é esperado nessa fase da vida. Mas tem o que fazer!
Essas mudanças fazem parte do ciclo natural da vida, e não precisam ser ignoradas. Cuidar da saúde vocal é também cuidar da autoestima e da comunicação — ainda mais em um período de tantas transformações.
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Veja como proteger e preservar sua voz:
- Hidrate-se bem: beba bastante água ao longo do dia. A hidratação é essencial para o funcionamento das pregas vocais.
- Evite pigarrear: o hábito de “limpar a garganta” pode irritar ainda mais a laringe.
- Modere o uso da voz: evite falar alto por muito tempo, especialmente em ambientes barulhentos.
- Invista em uma alimentação equilibrada: alimentos ricos em água e com ação antioxidante.
- Faça acompanhamento fonoaudiológico e ginecológico: profissionais especializados podem ajudar a entender e minimizar essas mudanças.
Falar bem é viver bem.
Cuide da sua voz, da sua saúde e da sua comunicação!
A voz é parte da nossa identidade. Se você está passando por essa fase e notou alterações vocais, não se cale: procure ajuda. Com orientação certa, é possível manter sua voz saudável e expressiva — em todas as fases da vida!
