Percentual chocante de pessoas que se masturbam no trabalho após chefe conceder pausas de 30 minutos para prazer

Percentual chocante de pessoas que se masturbam no trabalho após chefe conceder pausas de 30 minutos para prazer

O ambiente de trabalho está em constante evolução, buscando formas de melhorar o bem-estar e a produtividade dos funcionários. Oferecer frutas frescas, salas de descompressão ou horários flexíveis já não é novidade. Mas uma empresa em Barcelona, Espanha, adotou uma abordagem radicalmente diferente que está gerando discussões: pausas remuneradas de 30 minutos especificamente destinadas à masturbação.

A iniciativa partiu de Erika Lust, uma conhecida diretora e roteirista de cinema que também comanda uma produtora de entretenimento adulto. Preocupada com o impacto do estresse e da rotina intensa na sua equipe, especialmente após as mudanças trazidas pela pandemia, Lust implementou uma política oficial permitindo que cada colaborador tire meia hora do dia de trabalho para o que ela chama de “pausa para masturbação”. A prática começou como um teste durante o período de lockdown e, devido aos resultados observados, tornou-se uma norma permanente há dois anos.

Os funcionários podem se dirigir a espaços privados designados dentro do escritório para esse momento pessoal. Passados os 30 minutos, a expectativa é que retomem suas tarefas, como participar de reuniões ou responder e-mails.

Erika Lust está tentando quebrar o tabu da masturbação (The News Movement/YouTube)

Erika Lust está tentando quebrar o tabu da masturbação (The News Movement/YouTube)

O status “ausente” durante esse intervalo não gera questionamentos. Lust argumenta que a medida vai além de um simples benefício incomum. Ela baseia sua decisão em benefícios amplamente reconhecidos. “A verdade é que a masturbação pode ajudar as pessoas a controlar o estresse, regular o sono e se conectar com seu corpo e desejos sexuais, entre outras vantagens”, explica a empresária.

A visão de Lust encontra eco em especialistas em saúde e bem-estar. Estudos e profissionais de saúde frequentemente destacam que a prática solitária pode funcionar como um alívio temporário para a tensão acumulada. Alguns apontam seu potencial para amenizar cólicas menstruais e até mesmo para aumentar a autoconfiança antes de tarefas profissionais desafiadoras.

O objetivo declarado da empresa não é apenas impulsionar a produtividade, algo que Lust afirma ter observado após a implementação da política, com relatos de funcionários sobre maior rendimento e menor agressividade. Há também uma intenção clara de normalizar um aspecto natural da saúde sexual.

Dominnique Karetsos, cofundadora e CEO do Healthy Pleasure Group (HPG), reforça essa perspectiva. Ela define “prazer saudável” como realização sexual pessoal e enfatiza sua importância integral para o bem-estar geral.

“Entender que o prazer sexual pessoal está relacionado tanto à saúde sexual quanto ao bem-estar sexual – e, portanto, é uma parte vital da nossa saúde física e emocional – é incrivelmente importante”, afirma Karetsos. Ela acrescenta que isso envolve acesso a informações e educação de qualidade sobre saúde sexual, além do direito ao prazer e à satisfação sem constrangimentos.

Erika Lust concede pausas para masturbação aos seus funcionários (Erika Lust)

Erika Lust concede pausas para masturbação aos seus funcionários (Erika Lust)

A ideia de se masturbar durante o expediente, no entanto, não é exclusividade dos funcionários da empresa de Lust. Uma pesquisa realizada pela revista Time Out em Nova York revelou um dado surpreendente: 39% dos entrevistados admitiram já ter se masturbado durante o horário de trabalho. Os motivos apresentados variaram. Alguns mencionaram a simples oportunidade de “ser pagos” durante o ato, enquanto outros descreveram a prática como uma forma de encontrar um “momento de paz” em um ambiente laboral muitas vezes estressante.

O psicoterapeuta Ian Kerner oferece uma análise sobre esse comportamento. Ele observa que, especialmente entre alguns homens, a masturbação no local de trabalho pode se tornar um mecanismo de enfrentamento significativo para o estresse.

“Eles sentem muita pressão, estão em um estado ativado, estressado, ansioso, não estão pensando com clareza, e a próxima coisa que sabem é que estão no banheiro se masturbando”, explicou Kerner à Psychology Today. Ele ressalta a importância de respeitar as estruturas do local de trabalho e estabelecer limites claros.

A política da empresa de Erika Lust, portanto, remove o elemento clandestino e o potencial constrangimento dessa prática para os seus funcionários. Ao institucionalizar a pausa, ela oferece um espaço seguro e sem julgamentos. “Eu valorizo meus funcionários e sei que quando eles se sentem bem, nós fazemos um bom trabalho”, afirma Lust, conectando diretamente o bem-estar individual ao sucesso coletivo.

Seu desejo é tratar a saúde sexual com o mesmo nível de seriedade e recursos dedicados a outras dimensões do bem-estar. “O bem-estar sexual está profundamente entrelaçado com sua saúde mental e física geral e deve ser tratado com o mesmo respeito e recursos”, defende a empresária.

Enquanto a maioria dos locais de trabalho ainda opera com normas mais tradicionais, a abordagem pioneira desta empresa espanhola coloca em evidência uma discussão mais ampla sobre como as empresas podem – ou devem – abordar as necessidades humanas fundamentais e o bem-estar integral dos seus colaboradores, incluindo aspectos tradicionalmente considerados fora do âmbito profissional. A iniciativa desafia tabus e propõe uma reflexão sobre a integração entre vida pessoal, saúde e produtividade no ambiente corporativo moderno.

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