As mulheres estão conquistando cada vez mais espaço nas operações da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global em bioprodutos a partir do eucalipto. Um exemplo dessa inclusão é a formação da primeira brigada feminina de combate a incêndios da empresa no Norte Capixaba, baseada no Centro de Operações de Conceição da Barra (COCB).
Criada há cerca de dois meses, a equipe é composta por quatro mulheres de comunidades quilombolas, capacitadas para prevenção e combate a incêndios, primeiros socorros e gerenciamento de emergências. A pioneira no time foi Ivanete Blandino de Oliveira, moradora da comunidade São Domingos, em São Mateus. “Estou na Suzano há um ano e sou a primeira mulher a integrar uma brigada de incêndio da empresa na região, após participar de um processo de seleção destinado a moradores das comunidades quilombolas. Logo depois vieram as outras mulheres, também de comunidades rurais, que passaram a ingressar no time, surgindo assim a primeira brigada feminina”, relata Ivanete.
A brigadista reforça que, apesar da área ainda ser dominada por homens, o trabalho das mulheres mostra competência e dedicação. “Algumas pessoas consideram este trabalho pesado para nós (mulheres), mas eu não vejo por esse lado. As mulheres têm um olhar mais atencioso e cuidadoso em diversas situações que envolvem algum tipo de risco, o que nos deixa sempre alertas no trabalho. A nossa brigada feminina é super competente e tem feito um trabalho de excelência. Com o tempo vamos derrubando esses preconceitos e mostrando que somos capazes de assumir posições dominadas pelos homens”, ressalta.
Para Douglas Guedes, gerente Executivo de Inteligência Patrimonial da Suzano, a experiência é um marco para a empresa. “Nós fomos pioneiros nessa iniciativa e estamos muito satisfeitos com os resultados. Em outros estados do Brasil também temos mulheres atuando nas brigadas, mas o Espírito Santo foi o primeiro estado onde conseguimos formar uma equipe inteira composta por mulheres. O mais interessante é que todas elas são moradoras de comunidades próximas às nossas áreas de proteção florestal. Então, a gente espera que elas sirvam de exemplo para outras mulheres que desejam atuar na área, porque nós temos esse compromisso de incentivar a diversidade dos nossos times”, afirma.
A Suzano reforça que provocar queimadas é crime ambiental e incentiva denúncias de focos de incêndio pelo canal Guardiões da Floresta: 0800 203 0000 (telefone e WhatsApp). “A Suzano segue investindo em tecnologias de monitoramento, brigadas especializadas e parcerias estratégicas para mitigar os incêndios florestais. Além disso, contamos com o apoio da comunidade para denunciar focos de incêndio por meio do canal Guardiões da Floresta”, conclui Douglas Guedes.
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