
Júri em Vitorino Freire julga acusado de envolvimento em crime bárbaro
O Tribunal do Júri de Vitorino Freire se reúne nesta terça-feira (5) para julgar Gonçalo de Sousa Silva, acusado de envolvimento na morte da empresária Hilda Ferreira. O crime aconteceu em março de 2020, no município de Vitorino Freire, localizado a 322 km de São Luís.
Após o crime, Gonçalo fugiu e permaneceu foragido por quase quatro anos. Em janeiro de 2024, ele foi localizado em uma área de mata fechada na zona rural de Cocal de Telha, no Piauí, a 124 km de Teresina. No local, vivia em um casebre de taipa cercado por um muro de palha, utilizando um nome falso.
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Julgamento do réu acontece nesta terça-feira (5), em Vitorino Freire.
Reprodução/TV Mirante
Em vídeo gravado pela polícia no momento da prisão, Gonçalo confirmou que participou da ocultação do corpo de Hilda, junto com Franciane Lima da Rocha e Mailson Regis da Silva Fontenele, ambos já condenados pelo homicídio.
Relembre o caso:
Maria Hilda da Silva Pereira tinha 32 anos
Reprodução/TV Mirante
Segundo as investigações, a empresária foi vítima de uma emboscada planejada por Franciane, que se dizia amiga dela. O crime teria sido motivado pela descoberta de uma tentativa de roubo à casa da vítima, na noite anterior ao assassinato.
Na manhã seguinte, Hilda confrontou Franciane sobre o ocorrido. Temendo ser denunciados, os envolvidos planejaram sua morte. A vítima foi atraída até a casa de Franciane, onde foi rendida por Mailson, com a ajuda de Gonçalo, e morta por asfixia. O corpo foi enrolado em plástico e levado de moto para fora da cidade.
Ao g1, o diretor de Operações de Trânsito (DOT) da Secretaria de Segurança do Piauí (SSP/PI), Fernando Aragão, que realizou a prisão do acusado, disse que Gonçalo afirmou não ter esquartejado a vítima. O corpo e a moto da empresária, jogados no rio Grajaú, nunca foram encontrados.
Franciane e Mailson foram condenados a mais de 25 anos de prisão e cumprem pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.