Mulher sem “nenhum sintoma” é diagnosticada com câncer após exame incomum e tem 7 órgãos removidos

Mulher sem "nenhum sintoma" é diagnosticada com câncer após exame incomum e tem 7 órgãos removidos

Louise Altese-Isidori era o retrato da saúde. Amigos e familiares constantemente elogiavam sua aparência vibrante. Por fora, tudo parecia perfeito. Por dentro, porém, uma doença grave e traiçoeira avançava sem ser notada. Louise não tinha a menor ideia de que seu corpo estava tomado pelo câncer.

Ela não sentia dores, nem cansaço incomum, nem qualquer sinal que a alertasse. Esse silêncio é uma característica perigosa do câncer de ovário, uma das principais causas de morte por câncer entre as mulheres, segundo a Sociedade Americana de Câncer. A doença costuma progredir de forma oculta até estágios mais avançados.

A chave para desvendar essa realidade oculta veio de uma recomendação médica. Um médico especialista em fertilidade sugeriu que Louise realizasse um exame de ultrassom transvaginal a cada seis meses para monitorar a saúde dos ovários. A sugestão, no entanto, encontrou resistência. Outro profissional considerou o procedimento desnecessário com essa frequência.

Louise decidiu seguir parcialmente a orientação inicial. Optou por fazer o exame, mas apenas uma vez por ano, em vez de semestralmente. Essa decisão, tomada com cautela, acabou por se revelar vital. Durante o exame anual de outubro passado, seu médico detectou um cisto ovariano de tamanho considerável.

Exames de sangue específicos para marcadores tumorais, como o CA 125, voltaram com resultados negativos para câncer. Apesar disso, os médicos recomendaram fortemente a remoção dos ovários. Como Louise não planejava ter mais filhos, concordou com a cirurgia.

Pouco antes do procedimento, porém, sua cirurgiã levantou uma preocupação séria. Ela não estava satisfeita com as imagens do ultrassom transvaginal, mesmo com os exames de sangue normais. “Não quero assustá-la porque seus exames deram negativo, mas não gosto do que estou vendo. Preciso operá-la o quanto antes para remover seus ovários”, relatou Louise ter ouvido.

Louise Altese-Isidori ao lado do marido, Joe (louisesmission/Instagram)

Louise Altese-Isidori ao lado do marido, Joe (louisesmission/Instagram)

A cirurgia confirmou os piores temores. Ao abrir, os médicos encontraram um cenário chocante: Louise estava literalmente “cheia de câncer”. Uma biópsia posterior confirmou o diagnóstico: câncer de ovário em estágio 4B. A doença já havia se disseminado amplamente pelo seu corpo.

O choque foi imenso. Louise contou que esperava que alguém dissesse que era um erro. O câncer não estava contido. Em janeiro, outra cirurgia revelou tumores no cólon, fígado e tórax. O cirurgião oncológico, Dr. Dennis Chi, precisou realizar uma operação extensa e complexa.

Durante uma cirurgia de mais de 10 horas, ele removeu múltiplos órgãos invadidos pelo câncer. A lista incluía o baço, o apêndice, a vesícula biliar, o útero, os ovários, as trompas de falópio e o revestimento do estômago. O procedimento foi radical, mas necessário.

Após a cirurgia transformadora, Louise enfrentou um ciclo de quimioterapia para combater quaisquer células cancerígenas remanescentes. O tratamento foi intenso, mas os resultados positivos começaram a aparecer.

Os esforços combinados da cirurgia e da quimioterapia trouxeram uma luz no fim do túnel. Exames recentes do marcador CA 125, que mede uma proteína associada ao câncer ovariano no sangue, apresentaram resultados normais. Segundo os parâmetros médicos, como os utilizados pela Mayo Clinic, Louise está tecnicamente em remissão.

A experiência a transformou em uma defensora ferrenha do exame que a salvou. Louise enfatiza que seu objetivo agora é conscientizar outras mulheres. Ela alerta que, embora não seja infalível para detectar todos os casos de câncer de ovário, um simples ultrassom transvaginal anual pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Foi o que aconteceu com ela. Louise compartilha sua jornada aberta e corajosamente em sua página no Instagram.

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