
Rubia de Souza foi policial penal por 18 anos em Uberlândia
Redes sociais/reprodução
A policial penal Rubia de Fátima Souza, de 43 anos, foi assassinada na noite de sábado (16) no apartamento onde morava, no Bairro Carajás, em Uberlândia. O principal suspeito do crime é o companheiro dela, Daniel Fernandes Resende, de 25 anos, também policial penal. Ele foi encontrado ferido no local e permanece internado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).
Natural de Araguari, Rúbia era servidora da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) há 18 anos. Atuava no Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, onde construiu uma trajetória marcada pela dedicação ao serviço público e pelo respeito dos colegas.
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Nas redes sociais, amigos e colegas de trabalho publicaram mensagens e lamentaram a morte da policial penal. “Só quem trabalhou com a Rúbia sabe a excelente profissional e colega de trabalho que era. Vai deixar uma saudade sem tamanho”, escreveu um colega.
Outro amigo comentou: “Era uma ótima amiga, com o coração enorme e uma belíssima profissional”.
Em nota, a Sejusp informou que o Departamento Penitenciário está à disposição para auxiliar nas investigações. A secretaria também destacou a carreira da servidora: “sua trajetória deixa um legado de serviço público exemplar e coragem”.
Amigos lamentaram a morte da policial penal nas redes sociais
Redes sociais/reprodução
Vizinho ouviu disparos e chamou a polícia
Segundo o boletim de ocorrência, um vizinho ouviu gritos de uma mulher dizendo “não, não”, seguidos por seis disparos vindos do apartamento de Rubia.
A testemunha chamou a Polícia Militar (PM) em seguida e os agentes arrombaram a porta do apartamento, encontrando Rubia caída no sofá e Daniel em uma cadeira, com ferimento na cabeça.
Ambos foram levados ao pronto-socorro do HC-UFU, mas Rubia já chegou sem vida. Daniel teve morte cerebral constatada e, até a última atualização desta reportagem, permanecia com os aparelhos ligados, aguardando autorização da família para doação de órgãos.
Segundo a PM, o casal estava junto há cerca de um ano. Vizinhos disseram que nunca ouviram ou presenciaram brigas no apartamento.
O caso foi registrado como feminicídio. A Polícia Civil realizou perícia no imóvel e aguarda os laudos para confirmar as circunstâncias do crime.
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