Câmeras profissionais seguem em alta entre os amantes da fotografia, mesmo na era dos “supercelulares”

Câmeras profissionais seguem em alta entre os amantes da fotografia, mesmo na era dos supercelulares
Imagem ilustrativa – Foto: Freepik

Nos últimos anos, smartphones ganharam sensores maiores, múltiplas lentes e inteligência artificial para otimizar fotos e, para muitos, substituíram as câmeras no dia a dia. Mas, quando o assunto é extrair o máximo de qualidade, controle e expressão artística, os entusiastas e profissionais da fotografia continuam escolhendo equipamentos dedicados.

Dados da OctoShop Brasil, marketplace especializado em tecnologia criativa, mostram que as vendas de câmeras mirrorless cresceram nos últimos sete mês. Segundo a empresa, produtos dessa categoria, somente no mês de julho, representaram mais de R$ 208 mil em vendas, o que representa cerca de 10% do faturamento, um aumento considerável em relação aos meses anteriores. Esse crescimento é puxado por creators e fotógrafos que exigem versatilidade, profundidade e performance em situações, onde smartphones ainda não entregam a mesma experiência.

Câmeras profissionais seguem em alta entre os amantes da fotografia, mesmo na era dos supercelulares
Imagem ilustrativa – Foto: Freepik

“O celular é excelente para registrar e compartilhar momentos rápidos, mas quando a intenção é criar com precisão técnica e qualidade máxima, a câmera dedicada continua imbatível”, afirma Ricardo Steffen, diretor de expansão da OctoShop. “Controle total sobre abertura, velocidade, ISO, possibilidade de trocar lentes e trabalhar com sensores maiores ainda fazem a diferença”, complementa.

A tendência acompanha o cenário global: as câmeras mirrorless full-frame, mais leves e silenciosas que as DSLRs, oferecem foco automático ultrarrápido, alto desempenho em baixa luz e gravação de vídeo em 4K ou 8K. Isso se soma a acessórios como gimbals e iluminação LED portátil, cada vez mais populares entre produtores independentes, e cartões de memória CFexpress, capazes de lidar com grandes volumes de dados.

Para os amantes da fotografia, o equipamento vai além da ficha técnica, é parte do processo criativo. Ajustar manualmente a exposição, escolher a lente ideal para um retrato ou capturar um detalhe distante com nitidez são experiências que nenhum algoritmo de smartphone consegue replicar por completo. Segundo Steffen, com a produção de conteúdo crescendo e a exigência estética cada vez maior, a fotografia com câmeras profissionais segue viva e mais tecnológica do que nunca. “Não se trata apenas da resolução final, mas da liberdade de criar. O equipamento dedicado coloca o fotógrafo no controle total da imagem”, completa.

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos canais no WhatsApp e Youtube e grupo de Telegram.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.