Especialista revela a realidade do jejum enquanto simulação impactante mostra o que acontece com o corpo após 24 horas

Especialista revela a realidade do jejum enquanto simulação impactante mostra o que acontece com o corpo após 24 horas

O jejum intermitente conquistou espaço nas redes sociais e nas conversas sobre bem-estar. Suas diferentes versões, como a dieta 5:2 ou a alimentação com restrição de tempo, são promovidas como mais do que uma simples ferramenta para perda de peso. Defensores alegam que ele é capaz de oferecer benefícios profundos à saúde, funcionando como uma reprogramação completa para o organismo.

Essa ideia de um “reset corporal” ganhou força com discussões sobre autofagia. Esse é um processo natural do corpo, uma espécie de reciclagem celular. Ele é ativado em situações de privação de nutrientes, como um jejum prolongado. Durante a autofagia, células antigas ou danificadas são desmontadas e seus componentes são reutilizados, promovendo uma limpeza interna.

A Visão de um Especialista em Nutrição

O nutricionista e especialista Alan Aragon oferece uma perspectiva equilibrada sobre o tema. Ele confirma que, para o controle da ingestão de calorias, o jejum é uma estratégia válida. Diversos estudos demonstram sua eficácia como um método de dieta para perda de peso. No entanto, Aragon adverte que a prática é uma “espada de dois gumes”, especialmente quando o objetivo é buscar a autofagia.

Ele explica que o jejum não é a única maneira de atingir esse estado de limpeza celular. A autofagia é desencadeada por um déficit calórico, que pode ser alcançado tanto pela restrição alimentar quanto pela prática de exercícios físicos. A grande diferença, segundo ele, está nos efeitos colaterais. Enquanto o exercício aumenta a autofagia sem desvantagens, jejuar por longos períodos pode ter consequências negativas.

Os Riscos e as Contrapartidas

Um dos perigos mencionados é o desencadeamento de um processo chamado autose. Trata-se de uma morte celular generalizada e excessiva, um evento associado aos estados de inanição extrema, e não a um jejum controlado. Isso mostra que forçar o corpo a ficar sem comida por muito tempo pode sair pela culatra e causar danos.

Outro ponto crucial é que o jejum intermitente não é benéfico ou necessário para todas as pessoas, independentemente de sua condição física. Aragon cita um estudo que revelou uma consequência importante: indivíduos que já possuem um percentual de gordura corporal baixo podem sofrer perda de massa muscular magra ao adotar esse padrão alimentar.

Para essas pessoas, o foco deve ser diferente. Manter um percentual de gordura saudável, um bom nível de atividade física e um padrão dietético nutritivo são objetivos muito mais produtivos e seguros do que simplesmente não comer por várias horas. A chave está em personalizar a abordagem, e não enxergar o jejum como uma solução universal.

Esse Especialista revela a realidade do jejum enquanto simulação impactante mostra o que acontece com o corpo após 24 horas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.