Avião é forçado a desviar rota, deixando passageiros presos por 17 horas após casal cometer ato ilegal

Avião é forçado a desviar rota, deixando passageiros presos por 17 horas após casal cometer ato ilegal

Imagina só: você está voltando de férias em Cancun, México, rumo a Londres, Reino Unido. O avião decola normalmente, e você só pensa em chegar em casa. Mas, no meio do voo, uma ação proibida por uns poucos transforma a viagem de todos em uma verdadeira prova de resistência.

Foi exatamente isso que aconteceu com os passageiros de um voo da TUI Airways em 8 de julho. O capitão fez um anúncio preocupante: algumas pessoas estavam fumando nos banheiros do avião. Sim, fumar a bordo, seja cigarro comum ou eletrônico, é estritamente proibido e ilegal em praticamente todo o mundo, por óbvias razões de segurança. O aviso foi claro: se a infração continuasse, o avião teria que fazer um pouso não programado.

Infelizmente, a advertência não foi ouvida. Após mais três longas horas no ar, o capitão comunicou a decisão inevitável: o Boeing 787 Dreamliner se desviaria para o Aeroporto Internacional de Bangor, em Maine, nos Estados Unidos. Não era exatamente no caminho para Londres. O avião tocou o solo em Bangor às 21h30, e os passageiros acusados de fumar foram rapidamente retirados da aeronave.

Os passageiros foram obrigados a descansar e voar horas depois (SWNS)

Os passageiros foram obrigados a descansar e voar horas depois (SWNS)

Aí, você pensa: “Problema resolvido, hora de seguir viagem!” Mas o pesadelo estava longe de acabar. Os passageiros restantes ficaram sentados em seus assentos por mais cinco horas. Chegaram até a taxiar para decolar novamente, mas então veio outra notícia frustrante. A tripulação original já havia trabalhado além das horas legais permitidas e não poderia operar o restante do voo até Gatwick, em Londres.

O que fazer com mais de 300 pessoas presas em um aeroporto no meio da noite? A solução da companhia aérea foi organizar um voo de socorro. Uma nova tripulação precisaria ser enviada do Reino Unido para os Estados Unidos. Enquanto isso, os passageiros foram levados para uma sala dentro da seção de base militar do aeroporto de Bangor. E foi aí que a situação ficou ainda mais desconfortável.

Por mais de 15 horas, homens, mulheres, crianças e idosos ficaram confinados naquele espaço. Não havia camas suficientes, muito menos conforto. Muitos, exaustos física e emocionalmente, tiveram que improvisar. Relatos indicam que alguns dormiram no chão duro, usando apenas suas próprias jaquetas e casacos como colchão improvisado, tentando descansar como podiam. A frustração e o cansaço eram palpáveis.

Finalmente, o novo voo decolou de Bangor no dia seguinte, 9 de julho, às 15h00 (hora local de Maine). O destino era o mesmo: Gatwick. Após toda a provação, os passageiros finalmente chegaram ao Reino Unido, com muitas horas de atraso e uma história absurda para contar. Eles seguiram viagem, mas a lembrança daquela noite interminável em uma base militar americana, dormindo em casacos, certamente ficou marcada. Tudo isso por causa de alguns cigarros onde jamais deveriam ter sido acesos.

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