IMAGENS: Fragata ‘Jerônimo de Albuquerque’ posicionada na área externa do estaleiro

A Fragata Jerônimo de Albuquerque – F201 foi movida do galpão e posicionada na parte externa do estaleiro Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC).

A F201 é a segunda de quatro fragatas planejadas no âmbito do  Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT). A construção da primeira unidade, a “Tamandaré” – F200, teve início em setembro de 2022 e foi lançada ao mar em agosto de 2024. A terceira fragata, “Cunha Moreira” – F202 , teve o corte da primeira chapa realizado em novembro de 2024, e a quarta unidade, “Mariz e Barros” – F203, está planejada para iniciar sua construção em 2025.

A Marinha do Brasil divulgou infográfico acima do PFCT prevendo mais quatro navios além dos quatro iniciais, com os indicativos F204, F205, F206 e F207.

O infográfico confirma o número de navios previsto na Estratégia de Defesa Marítima (EDM) da Marinha do Brasil.

As fragatas da Classe Tamandaré são baseadas no projeto alemão MEKO A-100 e apresentam as seguintes especificações:

  • Deslocamento: Aproximadamente 3.500 toneladas
  • Comprimento: 107 metros
  • Largura: 16 metros
  • Velocidade Máxima: 25,5 nós (47,2 km/h)
  • Alcance: 5.500 milhas náuticas
  • Tripulação: Cerca de 130 militares

Os navios são equipados com sistemas de combate avançados, incluindo:

  • Radar: Hensoldt TRS-4D AESA
  • Sistema de Gerenciamento de Combate: Desenvolvido pela Atech, subsidiária da Embraer
  • Armamentos: Canhão OTO Melara de 76 mm, sistema de mísseis Sea Ceptor, mísseis antinavio MANSUP, torpedos antissubmarino de 324 mm e sistema de defesa próxima Sea Snake de 30 mm

Além disso, as fragatas possuem convoo e hangar para operar helicópteros como o SH-60 Seahawk, ampliando sua capacidade operacional em missões de guerra antissubmarino e de superfície.

O Programa Fragatas Classe Tamandaré é resultado de uma parceria entre a Marinha do Brasil e o consórcio Águas Azuis, formado pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech. A construção dos navios em território nacional estabelece a transferência de tecnologia e alto índice de conteúdo local, impulsionando a indústria naval brasileira e gerando empregos qualificados.



IMAGENS: Luiz Fernando Nardes / @shipspotting_itajai, via Marcelo (MO) Lopes, editor do Navios de Guerra BrasileirosNGB no Facebook

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