Temperaturas baixas e chuva afetam rotina dos feirenses; venda de guarda-chuva cresce na cidade

Venda de guarda-chuvas e sobrinhas durante chuvas em Feira de Santana
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Na manhã desta segunda-feira (7), os feirenses iniciaram mais uma semana de trabalho acompanhados com a baixa das temperaturas. Na madrugada de hoje as temperaturas ficaram entre 19 e 21º, e a chuva chegou mais persistente.

Em um dos pontos de ônibus da Avenida Getúlio Vargas, no centro da cidade, os trabalhadores aguardavam o transporte coletivo desde cedo. Na época de chuva a situação fica um pouco mais difícil para quem precisa transitar a pé até o ponto de ônibus e esperar o veículo no frio.

Ponto de ônibus durante chuvas em Feira de santana
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Claudemira Pinto dos Santos utiliza todos os dias o transporte público. Ela sai do bairro Tanque da Nação para o bairro SIM. A passageira informou, que a hora mais complicada foi a de sair de casa, quando a chuva estava mais forte.

“Muito frio, as contas chegam, a gente tem que pagar. Mas a vontade era ficar debaixo do cobertor. A chuva veio parar aqui agora, em frente a praça de alimentação.”

No mesmo ponto de ônibus, Elisângela Santos esperava o transporte para o trabalho. Ela explicou que apesar de gostar do inverno, a chuva acaba dificultando para quem sai cedo para trabalhar e depende do transporte público. 

“Eu gosto do frio mas fica meio complicado. Quem depende do transporte é uma luta para sair de manhã. Eu mesmo pego ônibus, mas acabei vindo de van porque aonde eu moro tá horrível para passar. Então eu tive que pegar a van pra poder chegar adiantado aqui na rua.”

Comércio de guarda-chuvas

Com a intensificação do inverno, no centro comercial de Feira de Santana aparecem também os ambulantes vendendo guarda-chuvas, sombrinhas e capas de chuva. Fernando Breno, é um desses vendedores que transforma a oportunidade em lucro.

“O movimento, desde semana retrasada com essas chuvas, tem aumentado um pouquinho. Graças a Deus a gente está conseguindo desenvolver essa área comercial na parte das sombrinhas.”

O vendedor explica que o produto mais procurado é a sombrinha, pelo fato de ser menor e portátil, diferente do guarda-chuva, que tem uma estrutura maior.

Venda de guarda-chuvas e sobrinhas durante chuvas em Feira de santana
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Por conta de ser um pouco mais compacta para levar em bolsa, em sacola, a galera opta para levar mais sombrinhas, que aqui tem a partir de R$13,00. O guarda-chuva, tem a partir de R$20,00. Mas aqui tem de todo preço, todo modelo, só não pode ficar sem levar.”

Esse é um negócio que já vem de família. Segundo Breno, ele trabalha com o produto há 4 anos, dando continuidade ao trabalho do pai que atua há 20 anos como ambulante no mesmo ponto, que fica próximo à Agência dos Correios na Avenida Getúlio Vargas. E o inverno é o momento de investir mais, porque a procura aumenta significativamente nesta época.

“No inverno o movimento sempre melhora, com certeza, é um material que, querendo ou não, vende mais em dias chuvosos.”

A comerciante Eide Falcão é nova no ramo, ela trabalha como ambulante no local há 1 ano e 7 meses. O negócio dela é um pouco mais diverso, tem óculos, capas para celular, no entanto, o foco deste momento são os guarda-chuvas.

“O movimento está perfeito. A chuva cai e aí o povo começa a deixar para a última hora. E nossos preços são acessíveis para o cliente”.

Eide explica que a variedade de tipo e preços dá mais possibilidades para o cliente, principalmente para quem não se programou para um dia chuvoso.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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