O Ministério da Saúde do Líbano informou nesta segunda-feira (7) que dez pessoas, entre elas uma criança, foram feridas em ataques do exército de Israel ocorridos neste domingo (6). O país intensificou os ataques em território libanês, atingindo as cidades de Bourj Rahal, al-Zarariyah, Bodai e áreas montanhosas próximas a Flaoui.
Israel também realizou ataques aéreos na região sul do país, atingindo, ao menos, cinco cidades. Segundo a Agência Nacional de Notícias do Líbano, o exército de Israel também cruzou a fronteira na cidade de Shallhoub com escavadeiras.
Os ataques ocorrem um dia antes da reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para negociar um cessar-fogo de 60 dias na faixa de Gaza.
Em discurso durante a comemoração anual da Ashura, em Beirute, no sábado, antes dos ataques, o xeque Naim Qassem reafirmou o compromisso do movimento de resistência Hezbollah em defender o Líbano e condenou as contínuas agressões de Israel.
“A lógica do Hezbollah não é a guerra, mas uma estratégia nacional baseada na dignidade, soberania e estabilidade”, disse Qassem.
No Iêmen, as forças militares israelenses lançaram ataques contra os portos de Hodeida, Ras Isa e Salif, controlados pelo grupo de resistência houthis, neste domingo (7), atingindo ainda a usina de Hodeidah-Ras al-Khatib, segundo relatos do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz.
Também no domingo, o Iêmen confirmou o lançamento de um míssil contra o Aeroporto Ben Gurion de Israel, perto da cidade de Jaffa. O porta-voz militar do país, brigadeiro- general Yahya Sari, disse que a ação faz parte das operações de apoio à população da Faixa de Gaza.
Já os Houthis reivindicaram um ataque ao navio Magic Seas, de bandeira liberiana, no Mar Vermelho, após trocar ataques com Israel. A embarcação pegou fogo após o ataque e naufragou.
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