Vice-prefeito de Lages é indiciado por furar com prego pneu de carro usado pela prefeita


Jair Junior, advogado e vice-prefeito de Lages
Redes sociais/ Reprodução
Réu por violência doméstica, o vice-prefeito de Lages (SC), Jair Junior, também foi indiciado por dano ao patrimônio público neste ano. A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (14) que o político responde desde maio por ter fixado um prego no pneu de um carro oficial usado pela prefeita Carmen Zanotto (Cidadania).
✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp
Conforme a investigação, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público em 30 de maio e embasado em imagens de câmeras de segurança.
Os registros mostram que Jair foi a única pessoa a estar próxima ao veículo no dia da ocorrência. O lauto pericial indicou que o prego realmente foi colocado no pneu.
A data da ocorrência e informações sobre motivação não foram divulgadas. O g1 procurou Jair Junior e a prefeitura de Lages, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem.
O processo tramita em segredo de justiça e o Ministério Público informou nesta segunda que já recebeu o inquérito, mas ainda não ofereceu denúncia em relação ao caso.
Prisão por violência doméstica
Jair Junior é réu em um processo penal de violência doméstica e chegou a ser preso, em março. Após ser detido, representantes de organizações ligadas aos direitos humanos pediram o impeachment dele.
O processo contra o político, no entanto, foi declarado nulo pelo Poder Judiciário. O juiz entendeu que a ação foi baseada em um decreto-lei federal que só pode ser aplicado a prefeitos. Cabe recurso.
Jair da Costa Teixeira Junior, de 30 anos, foi eleito junto da prefeita Carmen Zanotto, com 58,47% dos votos válidos. Ele também foi diretor-presidente da Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) e vereador em Lages 2016 e 2020.
Jair Junior, advogado e vice-prefeito de Lages
Redes sociais/ Reprodução
Réu por violência doméstica
Em abril, Junior virou réu em uma ação penal por violência doméstica contra a ex-namorada. A denúncia, segundo o MPSC, cita agressões, perseguições e cárcere privado. Os crimes imputados foram:
duas lesões corporais;
cárcere privado;
perseguição;
invasão a dispositivo de informática.
Na época, a defesa de Jair Júnior alegou que a denúncia oferecida pelo MP não poderia ter sido divulgada, uma vez que o processo corre em segredo de Justiça, e que há controvérsias que serão contestadas junto ao Poder Judiciário.
Jair Júnior responde por violência doméstica e segue oficialmente no cargo
✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp
VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias
Adicionar aos favoritos o Link permanente.