O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta terça-feira (5) o PIX, ferramenta gratuita de transferência de recursos, e afirmou que Donald Trump deveria fazer uma experiência semelhante nos Estados Unidos.
“O PIX é patrimônio nacional e eu gostaria que o presidente Trump fizesse uma experiência com o PIX nos Estados Unidos”, disse Lula. “Não podemos ser penalizados por desenvolver um sistema gratuito e eficiente”.
A declaração foi dada durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, conhecido como “Conselhão”, colegiado que reúne ministros, empresários e ativistas que discutem e sugerem ao governo políticas públicas em diferentes áreas.
PIX investigado
Com o aumento de tensões com os EUA, o Escritório do Representante de Comércio do país (USTR, na sigla em inglês) informou no mês passado que o PIX está sendo investigado em processo aberto pelo governo norte-americano.
No documento, o governo norte-americano não cita especificamente o nome do sistema PIX, mas fala em “serviços de comércio digital e pagamento eletrônico”, inclusive aqueles do governo. O PIX é o único sistema do governo para esse fim.
“O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, mas não se limitando a favorecer seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, diz o USTR.
Em outro trecho, fala em indícios de que o Brasil “se envolve em uma variedade de atos, políticas e práticas que podem prejudicar a competitividade das empresas americanas que atuam no comércio digital e em serviços de pagamento eletrônico”.
Por que o PIX virou alvo?
Para especialistas ouvidos pelo g1, aspectos como o embate com as big techs e a concorrência com bandeiras de cartões de crédito americanas ajudariam a explicar a ofensiva dos EUA.
Eles dizem que não há, porém, razões consistentes para questionar o serviço de pagamento.
“O PIX é patrimônio nacional e eu gostaria que o presidente Trump fizesse uma experiência com o PIX nos Estados Unidos”, disse Lula. “Não podemos ser penalizados por desenvolver um sistema gratuito e eficiente”.
A declaração foi dada durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, conhecido como “Conselhão”, colegiado que reúne ministros, empresários e ativistas que discutem e sugerem ao governo políticas públicas em diferentes áreas.
PIX investigado
Com o aumento de tensões com os EUA, o Escritório do Representante de Comércio do país (USTR, na sigla em inglês) informou no mês passado que o PIX está sendo investigado em processo aberto pelo governo norte-americano.
No documento, o governo norte-americano não cita especificamente o nome do sistema PIX, mas fala em “serviços de comércio digital e pagamento eletrônico”, inclusive aqueles do governo. O PIX é o único sistema do governo para esse fim.
“O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, mas não se limitando a favorecer seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, diz o USTR.
Em outro trecho, fala em indícios de que o Brasil “se envolve em uma variedade de atos, políticas e práticas que podem prejudicar a competitividade das empresas americanas que atuam no comércio digital e em serviços de pagamento eletrônico”.
Por que o PIX virou alvo?
Para especialistas ouvidos pelo g1, aspectos como o embate com as big techs e a concorrência com bandeiras de cartões de crédito americanas ajudariam a explicar a ofensiva dos EUA.
Eles dizem que não há, porém, razões consistentes para questionar o serviço de pagamento.