
Acusados pelas mortes de moradores de rua enfrentam júri popular; confira
Wanderson de Jesus Santos e Leomar Barros Batista, réus pelas mortes dos moradores de rua Edivando Alves Gomes e Gilvan Gomes da Silva, foram condenados pelo Tribunal do Júri de Palmas. As penas somadas chegam a 69 anos e eles não poderão recorrer em liberdade.
O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (7) e durou todo o dia. A sentença da 1ª Vara Criminal de Palmas saiu após as 20h. A defesa dos acusados, representada pela Defensoria Pública, não se manifestou até a publicação desta reportagem.
As mortes foram registradas nas proximidades da Avenida JK, na madrugada do dia 17 de janeiro de 2023. Edivando foi estrangulado em um ponto de ônibus da avenida e Gilvan foi morto com golpes de cabo de vassoura, enquanto dormia na quadra 104 Norte.
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Conforme a sentença, Leomar foi condenado a 18 anos por cada uma das mortes, somando 36 anos de reclusão.
Wanderson foi condenado a 17 anos e seis meses pela morte de Edivando e 15 anos e nove meses pela morte de Gilvan, somando 33 anos e três meses de prisão.
A juíza Gisele Pereira de Assunção Veronezi, que presidiu o julgamento, determinou que os réus não poderão apelar em liberdade, e as penas devem ser cumpridas, inicialmente, em regime fechado.
Na sentença, também está fixada a indenização mínima a título de danos morais no valor total de R$ 100 mil, em favor dos familiares das vítimas.
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Momento em que agressores puxam homem para canteiro e o matam
Reprodução
Edivando, morador de rua de 42 anos, foi assassinado com golpes de cabo de vassoura. Os suspeitos o acordaram enquanto ele dormia abraçado a uma mulher, e o agrediram
O vídeo de uma câmera de segurança do local registra o momento em que o crime acontece. Nas imagens, é possível ver que a vítima é arrastada antes de ser agredida.
Depois do crime, a dupla deixa o homem no chão e vai embora andando. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Na mesma noite, outro morador de rua, Gilvan, foi estrangulado ao lado de um ponto de ônibus na 108 Norte. Quando chegaram ao local, os militares verificaram que ele tinha marcas de estrangulamento e sangue na região da boca e pescoço.
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